Osteoporose
Endocrinologista em São Paulo
O osso humano não é um órgão estático e inerte. Muito pelo contrário, ao longo da vida ele está em metabolismo constante, sempre se remodelando, reconstruindo. De forma geral, adquirimos massa óssea até os 25-30 anos de idade. Após essa fase, há sempre um equilíbrio entre formação de reabsorção de osso. Quando esse equilíbrio é perdido, e há mais reabsorção óssea, pode ocorrer fragilidade do osso osteopenia e finalmente osteoporose, com consequente risco de fraturas. Em mulheres, isso é mais evidente após a menopausa, mas pode ser encontrado em diversas etapas da vida em ambos os sexos, quando há fatores predisponentes. Fraturas são especialmente perigosas em indivíduos idosos, principalmente quando limitam a locomoção.
Como é feito o diagnóstico de Osteoporose?
O diagnóstico de osteoporose em geral é feito pelo exame da densitometria óssea de coluna lombar, fêmur e, em situações específicas, de outros locais, como o rádio. O que a densitometria dá é o grau de mineralização do osso, e classifica o indivíduo em normal, osteopenia e osteoporose. Há outros métodos mais recentes e mais sofisticados que podem eventualmente ser indicados para avaliar outros parâmetros (microarquitetura óssea, por exemplo) como o VFA (vertebral fracture analysis), o TBS (trabecular bone score), HR-pQCT (high resolution peripheral quantitative computed tomography), e diversos outros, mas, para diagnóstico, o indicado ainda é a densitometria mineral óssea.
Como é o tratamento da Osteoporose?
O tratamento da osteoporose visa a atenuar a perda de massa óssea e reduzir o risco de fraturas osteoporóticas, muitas vezes inclusive recuperando massa óssea. O tratamento geral envolve garantir uma ingestão adequada de cálcio e níveis adequados de vitamina D, além de (salvo contraindicação) prática de atividade física adaptada para osteoporose. O tratamento medicamentoso evoluiu muito na última década, e atualmente dispomos de excelentes opções, de acordo com o caso e a gravidade. Algumas delas são orais, outras são subcutâneas ou intravenosas. Há opções que devem ser usadas diariamente, semanalmente, mensal, semestral e até uma vez por ano, apenas. Durante o tratamento, deve-se realizar acompanhamento, a interrupção desassistida de algumas medicações pode aumentar o risco de fratura.
Quando buscar um endocrinologista para o tratamento de Osteoporose?
Osteoporose é uma doença que tem interface com diversas especialidades. Uma delas é a endocrinologia e metabologia. Isso porque o osso possui um metabolismo bem sofisticado, diferentemente do que imaginamos. Há diversos hormônios e sinalizadores que atuam sobre o metabolismo do osso, como o paratormônio, a calcitonina, o estrógeno, a esclerostina, a via Wnt de sinalização, etc. O endócrino é habilitado para tratar todos os tipos de osteoporose, mas é especialmente acionado quando se suspeita de causas secundárias de osteoporose - que podem ser bem frequentes - como no Hiperparatireoidismo primário, entre outras.
Dr. Carlos Eduardo Seraphim
Endocrinologista e Metabologista em São Paulo
Formado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), completou as residências médicas em Clínica Médica e Endocrinologia e Metabologia na mesma instituição. O Dr. Carlos Eduardo Seraphim conta com título de Especialista em Endocrinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), além de trabalhar na área acadêmica, tendo sido preceptor da residência médica em Endocrinologia e Metabologia da USP. Seu doutorado realizado na USP é na área em Endocrinologia do Desenvolvimento (crescimento e puberdade) e Metabolismo. Atua também em pesquisa clínica nas áreas de crescimento, desenvolvimento, saúde óssea, metabolismo, obesidade e diabetes.
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