A consulta de endocrinologia pediátrica, em geral, avalia se o crescimento e desenvolvimento da criança/adolescente estão adequados e se há algum distúrbio hormonal que os prejudique. Dentre distúrbios do crescimento, o endocrinologista pediátrico pode atuar caso haja baixa estatura ou previsão de baixa estatura, por exemplo. Já no desenvolvimento, pode tratar tanto da puberdade precoce quanto do atraso puberal.
O crescimento em altura ocorre com dois picos de velocidade, uma nos primeiros dois anos de vida, e outro durante a puberdade. Ao avaliar o crescimento de um paciente, deve-se compará-lo às referências de crescimento da população geral e ao potencial de crescimento familiar (altura dos pais). Quando o crescimento está abaixo do esperado, o endocrinologista solicita exames para esclarecer possíveis causas, e pode utilizar diferentes tratamentos para otimizar o crescimento da criança, como, por exemplo, o hormônio do crescimento.
A puberdade é a fase em que o indivíduo desenvolve características sexuais secundárias em decorrência da produção de hormônios. No sexo biológico feminino, ocorre entre os 8 e 13 anos, já no masculino, entre 9 e 14 anos. Quando ocorre antes disso, é chamada de puberdade precoce, situação em que deve ser feita uma avaliação da causa e o tratamento pode envolver o bloqueio da puberdade. Já quando ocorre depois disso, caracteriza-se o atraso puberal, que deve também ser investigado e avalia-se a necessidade de indução da puberdade.
Dislipidemia é o nome dado para as alterações de colesterol e/ou triglicérides (gordura) no sangue. Embora seja mais comum na vida adulta, devido ao aumento da obesidade infantil, tem sido vista cada vez mais em crianças e adolescentes. O endocrinologista deve avaliar qual a melhor estratégia de acordo com a causa da dislipidemia. Alguns tipos de dislipidemia respondem bem a orientações de dieta e a perda de peso. No entanto, algumas dislipidemias têm causa genética, e deve-se identificar estes casos para poder indicar tratamento de forma mais precoce.
A prevalência de obesidade infantil no Brasil quase dobrou nas últimas duas décadas. Dados recentes do Ministério da Saúde mostraram que 15,9% dos menores de 5 anos e 31,8% das crianças entre 5 e 9 anos tinham excesso de peso, e, dessas, 7,4% e 15,8% apresentavam obesidade, respectivamente. Quanto aos adolescentes, 31,9% apresentavam excesso de peso e 12%, obesidade (Instrutivo para o cuidado da criança e do adolescente com sobrepeso e obesidade no âmbito da Atenção Primária à Saúde). O tratamento da obesidade nessa fase de vida envolve reeducação alimentar, atividade física e hábitos saudáveis e, de acordo com a avaliação médica, eventualmente medicações específicas.
A glândula tireoide é localizada no pescoço e produz os hormônios tireoidianos, que são fundamentais para o funcionamento adequado de praticamente todas as células do corpo. A falta de hormônio da tireoide é chamada de HIPOtireoidismo, já o excesso de HIPERtireoidismo, Desde a vida dentro do útero, a tireoide é importante para o desenvolvimento do cérebro do bebê. Na infância e adolescência, é fundamental para o crescimento e desenvolvimento adequado do paciente. De acordo com a causa, é fundamental o tratamento dos distúrbios da glândula tireoide.
Diabetes é uma doença caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose (açúcar) no sangue. Quando não tratada adequadamente, acarreta diversos riscos, como problemas de visão, problemas nos rins, amputações, entre outros. Nas últimas décadas o tratamento do diabetes, em especial em crianças, teve diversas inovações e permitiu a possibilidade de uma vida sem muitos desses riscos. De acordo com o tipo do diabetes, o tratamento pode envolver medicações orais ou insulina. Na faixa etária pediátrica, para diabetes tipo 1, o uso de bombas de insulina pode ser indicado para controle mais refinado do diabetes.
Raquitismo é uma doença dos ossos que leva a deformidades na infância, como pernas arqueadas, dor óssea e atraso de crescimento. No passado, as principais causas eram a deficiência de vitamina D e/ou deficiência de cálcio. Atualmente, com a suplementação na dieta adequada, são mais raras, porém, descobriram-se causas de raquitismo causadas por alterações genéticas mais raras. A identificação destas causas e o adequado tratamento permitem evitar as sequelas e prevenir riscos.
O período de vida entre a primeira menstruação (menarca) e a última (após a qual se dá a menopausa) é chamado de menacme. A menstruação depende do funcionamento adequado de alguns eixos de hormônios. Normalmente, a primeira menstruação ocorre por volta de 2 anos após o início da puberdade, ou seja, entre 10 e 15 anos de idade, e a menopausa ocorre por volta dos 50 anos. Tanto o atraso quanto a precocidade nessas datas pode ser investigado, quanto os próprios ciclos, caso irregulares, podem ter alguma origem hormonal, como nos ovários policísticos.
Formado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), completou as residências médicas em Clínica Médica e Endocrinologia e Metabologia na mesma instituição. O Dr. Carlos Eduardo Seraphim conta com título de Especialista em Endocrinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), além de trabalhar na área acadêmica, tendo sido preceptor da residência médica em Endocrinologia e Metabologia da USP. Seu doutorado realizado na USP é na área em Endocrinologia do Desenvolvimento (crescimento e puberdade) e Metabolismo. Atua também em pesquisa clínica nas áreas de crescimento, desenvolvimento, saúde óssea, metabolismo, obesidade e diabetes.
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Há diversos métodos para calcular a altura alvo (target height) de um indivíduo. Os mais tradicionais levam em conta uma fórmula que usa a média da altura dos pais, ajustando de acordo com o sexo da criança. Isso porque o fator genético é responsável por 90% ou mais da altura final do indivíduo. Outros métodos podem utilizar exames complementares, como o raio X de mãos e punhos para idade óssea para estimar a altura predita da criança. No entanto, destaca-se que há várias limitações quanto a esses métodos de predições, e eles devem ser contextualizados na avaliação. A forma mais segura de garantir o adequado crescimento da criança é através do acompanhamento com endocrinologista pediátrico, que permite avaliar a evolução ao longo do tempo destas previsões e atuar se necessário.
Em meninas a puberdade se inicia entre os 8 e 13 anos de idade, com o surgimento do broto mamário. Já em meninos, é caracterizada pelo aumento do volume testicular e ocorre entre os 9 e 14 anos. Quando se inicia antes disso, chamamos de puberdade precoce, quando se inicia após, puberdade atrasada ou atraso puberal. Ambas as situações devem ser investigadas e, se necessário, tratadas de acordo.
Na puberdade que ocorre de forma normal, a primeira menstruação se inicia entre 1,5 a 2 anos após o início da puberdade. Vale destacar, no entanto, que há diversas situações em que esse prazo pode ser mais curto (como por exemplo, na puberdade precoce ou acelerada), ou mais longo. O endocrinologista especialista sabe avaliar e conduzir ambas as situações.
De forma geral, o acompanhamento com endocrinologista pediátrico permite uma avaliação detalhada da adequação do crescimento. Para tanto, a altura da criança é comparada com as de outras crianças da mesma idade, com o potencial de crescimento da família e com a idade óssea da criança. Algumas crianças crescem antes ou depois das outras da mesma turma, sem que, necessariamente, isso seja patológico. Uma avaliação clínica bem feita permite detalhar qual é o caso.
Em geral, a maior parte do crescimento longitudinal (em altura) se dá nos primeiros 3 anos de puberdade. No entanto, há diversas situações em que esse prazo pode ser menor ou maior. Um dos exames complementares nessa avaliação é a idade óssea, pois quando está mais avançada (acima de 16 anos em meninas e 18 em meninos) o potencial de crescimento em geral é limitado. Mas mesmo esse exame deve ser olhado com cautela, pois é muito comum que o laudo esteja equivocado: o endocrinologista sempre vai olhar a imagem e laudar novamente.
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