Diabetes

Endocrinologista DIABETES em São Paulo


No Brasil em 2021 o Vigitel revelou que temos 9,14% dos adultos acima de 18 anos com diabetes (http://plataforma.saude.gov.br/vigitel/). No estado de São Paulo, o número é semelhante: 9,08%. Em 2006, era 5,6% da população, ou seja, a quantidade de portadores de diabetes só aumenta. O diagnóstico de diabetes traz consigo diversos medos, mas é importante destacar que, ao mesmo tempo em que aumentou o número de diabéticos, houve grandes inovações no tratamento. Hoje, é plenamente possível conviver bem com diabetes caso se faça um tratamento moderno e compreensivo.

Tipos de Diabetes

Diabetes Tipo 1

Diabetes Tipo 1 é o diabetes de origem autoimune: há inflamação e destruição das células do pâncreas que produzem a insulina, as células Beta. Antigamente se dizia que era o diabetes da criança, hoje sabemos que pode ocorrer em qualquer fase da vida. Como não há insulina, o açúcar no sangue (glicemia) aumenta, gerando sintomas como sede, urinar muito e perder peso. Como não há produção de insulina, geralmente, o tratamento envolverá uso de insulina exógena, pois os medicamentos orais não funcionam. Recentemente, o uso de bomba de insulina, quando indicado, e formulações mais modernas de insulina facilitaram o tratamento destes pacientes.


Diabetes Tipo 2

No Diabetes Tipo 2 não há autoimunidade, mas sim diversos processos metabólicos que dificultam a ação e a produção de insulina. O mais importante é a resistência à insulina, que em geral é causada pela obesidade. Embora seja mais comum na vida adulta, com a epidemia de obesidade tem sido diagnosticado também em crianças e adolescentes. Dá menos sintomas, apenas em uma fase tardia, pois em geral a elevação do açúcar (glicose) no sangue é lenta. O tratamento evoluiu muito nos últimos anos, e há uma grande quantidade de medicamentos orais e/ou subcutâneos. Mais interessante, alguns desses medicamentos têm outras vantagens, o que permite que se escolha o tratamento de acordo com as características do paciente.

Diabetes Gestacional

Diabetes Gestacional é aquela diabetes que se desenvolve na gestação, podendo ou não persistir após o parto, devido à ação de alguns hormônios da gestação. Ocorre mais quando há fatores de risco, como por exemplo, obesidade, genética etc. Há riscos para a mãe e para o bebê, caso não seja bem controlado. Mas calma, é plenamente possível ter um ótimo controle com o seguimento correto. Cada fase da gestação tem características diferentes, e o tratamento pode mudar com muita frequência, desde tratamento apenas com dieta, até uso de insulina em bomba.

Quando buscar um endocrinologista para o tratamento e acompanhamento da diabetes?

Talvez a resposta seja sempre, pois o endocrinologista é o médico mais habilitado para tratamento do diabetes. Em alguns países, como nos Estados Unidos, por exemplo, a especialidade é às vezes chamada de “Endocrinologia e Diabetologia”, tal a importância da doença. Dito isso, o endocrinologista se faz ainda mais necessário nos casos de diabetes tipo 1, diabetes com comorbidades importantes, diabetes grave ou mal controlado, em praticantes de esportes, na gestação e na infância/adolescência.

Dr. Carlos Eduardo Seraphim

Endocrinologista e Metabologista em São Paulo


Formado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), completou as residências médicas em Clínica Médica e Endocrinologia e Metabologia na mesma instituição. O Dr. Carlos Eduardo Seraphim conta com título de Especialista em Endocrinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), além de trabalhar na área acadêmica, tendo sido preceptor da residência médica em Endocrinologia e Metabologia da USP. Seu doutorado realizado na USP é na área em Endocrinologia do Desenvolvimento (crescimento e puberdade) e Metabolismo. Atua também em pesquisa clínica nas áreas de crescimento, desenvolvimento, saúde óssea, metabolismo, obesidade e diabetes.

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Dúvidas Frequentes

Ficou com dúvidas? Veja as respostas para as dúvidas mais frequentes que recebemos em consultório!

  • Existe cura para o Diabetes?

    O termo cura não é o melhor termo, é melhor usar o termo remissão, pois cura pressupõe que nunca voltará. No diabetes tipo 1, atualmente, não há nenhum tratamento curativo. Existem situações raras em que se pode fazer transplante de pâncreas, mas a taxa de sucesso é muito baixa. Já no diabetes tipo 2, há sim chance de remissão (ou cura). Isso é mais frequente em pacientes que perdem peso após diagnóstico, mais jovens, e que tenham menos de 8-10 anos de diabetes. Há diversas estratégias para aumentar essa chance, com o tratamento adequado.

  • Qual a melhor dieta para Diabetes?

    De forma geral, o tratamento para diabetes evoluiu bastante e os portadores da doença devem ter uma dieta equilibrada, semelhante a do restante da população, sem exageros. No entanto, quando o diabetes está descompensado, é necessário maior cuidado e evitar excessos. Em algumas situações, pode ser interessante uma dieta pontualmente mais restritiva, como a low carb. Vale destacar que ela não deve ser feita na gestação nem em crianças em fase de crescimento, bem como outras restrições que o médico pode avaliar.

  • Como evitar as complicações do Diabetes?

    Basicamente, o melhor a se fazer é ter um bom controle dos níveis de açúcar no sangue (glicemia). Sabemos que há indivíduos mais predispostos a complicações por motivos genéticos, mas sempre o melhor a se fazer é ter um tratamento adequado e manter os exames em níveis que o médico determina de caso a caso. É importante manter a frequência e assiduidade das consultas e dos exames. Não é porque os exames estavam bons em uma consulta que se pode abandonar o tratamento. Dessa forma, é possível sim ter uma vida sem maiores surpresas.

  • Quando usar a bomba de insulina?

    O uso é indicado principalmente no Diabetes Tipo 1, em especial em crianças/adolescentes, gestantes, pacientes com fenômeno do alvorecer, com diabetes de difícil controle, com hipoglicemias graves e recorrentes, ou prática de esportes. A bomba de insulina permite um ajuste fino, mas demanda do paciente maior cuidado e maior suporte.. Embora tenhamos bombas quase independentes ("pâncreas artificial") em desenvolvimento, essa tecnologia ainda deve demorar para ser acessível. Atualmente as bombas de insulina exigem, na maior parte das vezes, que o paciente faça contagem de carboidratos, informe o que irá comer nas refeições, saiba trocar o equipamento, entre outros.

  • Qual alimento ou suplemento é bom para o Diabetes?

    De forma geral, uma orientação nutricional por profissional especializado é desejável. Sabemos que é frequente haver, em blogs de saúde, em redes sociais, entre outros, promessas de suplementos milagrosos ou "naturais" para o diabetes. Infelizmente, a grande maioria desses só serve na estratégia de marketing de quem produz. Não haveria porque ter 10% dos brasileiros diabéticos se tivéssemos uma solução fácil, natural e milagrosa. Obviamente se algum dia surgir, todos celebraremos, mas enquanto isso é importante estar atualizado e seguir o tratamento sugerido.

  • Quais os riscos do Diabetes?

    Se não for bem controlado, o diabetes traz diversos tipos de risco. De forma geral, dividimos em três grupos de complicações. O primeiro é o das complicações microvasculares: problemas de retina, perda de visão, perda de proteína na urina, insuficiência renal, neuropatia diabética. O segundo é o das macrovasculares: infarto e doença cardíaca, acidente vascular encefálico (AVC ou AVE), obstrução de artérias de forma geral. O terceiro é o dos riscos associados ao próprio tratamento, quando feito de forma inadequada ou irregular: hipoglicemias, desmaios, convulsões, ganho de peso, entre outros.

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